Sérgio da Costa Ramos lança o livro Piloto de Bernunça dia 24, às 18h30, na Fundação Cultural Badesc. São 62 crônicas, a maioria delas publicada no Diário Catarinense e algumas inéditas. Piloto de Bernunça é dividido em seis partes: Para entender Floripa, Glamour Mané, Um Réquiem de Prosa, Domingo de Ramos, Cuspido e escarrado e Passando a régua. "O fio condutor é o bom humor e o assunto são os usos e costumes, modos e maneiras da cultura mané, a língua, e o jeito manezinho de apelidar todo mundo", resume o autor.O livro é repleto de participações. A capa, feita sobre uma pintura de Vera Sabino, é de Vinícius Alves, da Bernúncia Editora, baseado numa ideia de George Alberto Peixoto, o "Picolé". Tem prefácio do escritor Deonísio Silva e pósfacio do também escritor Raul Caldas Filho. O pianista Arthur Moreira fez o texto da orelha. Nas páginas da publicação há sete ilustrações de Dante Mendonça, que serão expostas na noite de autógrafos."A universalidade da coisa local, quando narrada diretamente pela sensibilidade, não pode ser destruída por nenhuma famigerada globalização. Ao contrário, parece que, em muitos casos, a globalização não mata, e sim aguça as culturas locais, provocando o cavaleiro andante que hiberna na alma atenta ao valor de sua cultura", reflete Moreira Lima na orelha da publicação.No prefácio, o escritor Deonísio Silva aguça a curiosidade dos leitores pelo léxico mané ao resgatar das crônicas de Sérgio expressões como: “mofas com a pomba na balaia”, “arrombassi, Laíla”, “se é segredo não me contes, se é intriga não me digas”, “djá hoch”, “garrou a dizê”, “criô nojo”, “arrengou-se”. Por fim, o escritor Raul escreve que mesmo as crônicas mais factuais de Sérgio estão repletas de frases inteligentes e achados espirituosos. E diz: "Nostálgico de carteirinha, às vezes nos convida a um passeio na máquina do tempo, rememorando épocas mais amenas (ou que hoje assim nos pareçam), especialmente dos anos 1950-1960 na velha Floripa, décadas da sua infância e juventude".
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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